COMO ACTUAR EM CASO DE ACIDENTE

Como ainda não possuis suficientes conhecimentos para tratares de sinistrados de certa gravidade, vais ter necessidade de recorrer às pessoas capazes de o fazer.
A chamada de socorro deve de ser feita de forma prática e precisa. Para isso, deves proceder da seguinte forma:
o Conservar a calma e evitar que sejas contagiado pelo nervosismo do sinistrado ou doutras pessoas presentes;
o Não confiar, sem reserva, nas sugestões dadas por pessoas que não sejam médicos, enfermeiros ou socorristas ou ainda nos que, em socorrismo, revelam ter conhecimentos menores que os teus;
o Procurar afastar as pessoas que não sejam realmente necessárias;
o Tratar o sinistrado com bom-senso e incutir-lhe confiança, em especial se mostrar alarmado;
o Quando forem vários os sinistrados, chamar a atenção para se prestarem cuidados em primeiro lugar aos que apresentarem lesões mais graves;
o Examinar o local e tomar consciência do que na verdade aconteceu;
o Verificar o número de feridos;
o Saber fornecer a identificação do local: quilómetro...da estrada de ...para..., ou o nome da rua e a localidade onde o acidente ocorreu;
o Assegurar-se se é necessário, ou não, algo mais que ambulância (gruas, reboques, etc., isto em caso, por exemplo, de veículos tombados, em que estejam a impedir a circulação).
Em seguida tens de actuar com decisão e desembaraço. Se os meios de socorro não estiverem próximos, deves de telefonar para:
SOS – 112;
Cruz Vermelha – 291 741115;
Bombeiros : 291 200930 ou 291 229115;
PSP – 291 208200;
GNR – 291 222043.
Em caso de intoxicação por gás de cozinha, uma precaução adicional: abrir as janelas e portas da casa onde o acidente se deu, de forma a provocar uma forte ventilação e, por conseguinte, a dissipação do gás. NUNCA acender lume ou ligar a electricidade: uma pequena faísca, que fosse, seria o suficiente para dar lugar uma explosão, de consequências imprevisíveis. Não esqueças, porém, de providenciar no sentido de ser detida a fuga de gás.

Uma prioridade...EVITAR O ACIDENTE!
Se calhar não sabes que os acidentes que ocorrem, quer em casa, quer na rua, causam anualmente mais mortes que as doenças ou mesmo as guerras. Deves, por isso, estar atento e saber o que fazer, no caso de assistires a um desastre.
As regras de prevenção de acidentes ou contra perigos devem ser muito bem observadas.
A figura seguinte representa diversas possibilidades de acidentes caseiros.
Mas não é só em casa que o acidente espreita. Ele pode ocorrer na rua ou até numa actividade em que tomas parte.
Respeita as regras de trânsito, e as regras que te impõem em casa, na escola, nos escoteiros, lembra-te que os teus pais, o teus professores, os teus chefes são teus amigos, e se te aconselham é para teu bem.

MATERIAL PARA ACAMPAMENTO

É muito importante que todo o material, individual e coletivo, necessário para o acampamento seja preparado e organizado pelo Escoteiro com cuidado e atenção, afim de que não falte nada que comprometa o andamento das actividades ou o bem estar do grupo.
Preparamos uma relação com os mais importantes itens que devem estar no seu material de acampamento. Imprima esta relação ou utilize dela paraajudar a preparar a tua própria lista adicionando tudo aquilo que você costuma levar sempre, assim, quando você precisar arrumar sua mochila não precisará ficar preocupado em estar esquecendo alguma coisa e certamente será muito mais prático e rápido.
Dicas

· Sempre leve em conta o tipo de acampamento que estará participando, substitua e adicione itens quando necessário seguindo as orientações de seu Chefe.
· Em acampamentos volantes e Jornadas muito cuidado com o excesso de material, leve apenas o essencial.
· O peso total da mochila não deve ultrapassar 1/3 do seu peso.
· Teu material deverá estar identificado de preferência. Pode usa o teu nome, iniciais ou alguma marca própria para não perder nada.
· Não esqueças de colocar a quantidade de roupas de acordo com a duração do acampamento e com o clima.
· Todo o material deverá estar organizado em sacos impermeáveis (de preferência), de acordo com o tipo (Individual, Cozinha, Higiene, etc), dentro da mochila.
· Para os Monitores: Tenha sempre esta lista em mãos para entregar aos novos Elementos da Patrulha antes de um acampamento. Esta será uma ótima forma de orientação.

Material Individual

· Uniforme Completo (camisa, lenço, calções, meias, cinto, jarretieras, botas, BP/kiko)
· Meias
· Roupas interiores
· T-shirts
· Calções/calças
· Fato de treino
· Agasalho
· Cobertura para o sol (boné, chapéu)
· Sapatilhas
· Capa de Chuva
· Saco para roupa suja
· Fato de banho

Higiene

· Escova de dentes
· Pasta de dentes
· Escova de cabelo ou pente
· Shampoo
· Sabonete
· Desodorizante
· Toalha de banho/toalha de rosto
· Papel Higiénico


Cozinha

· Alimentos (ver relação de Patrulha)
· Material de cozinha (ver relação de Patrulha)
· Caixa de fósforos
· Copo/ Prato
· Talheres (garfo, faca, colher)
· Cantil

Outros

· Manta de Fogo de Conselho
· Saco de cama
· Faca de mato/ Canivete
· Lenços de bolso
· Lanterna (pilhas extras)
· Caneta/ Caderno de caça/ Bloco de anotações
· Máquina fotográfica
· Documentos pessoais
· Kit de Primeiros Socorros
· Bússola
· Estojo simples de costura (alfinetes, linha, agulha)
· Repelente contra insectos
· Protector Solar
. Bordão da Patrulha (Guia)

GLOSSÁRIO ESCOTISTA

A
ABRIGO - proteção feita com ramos ou toldos para passar a noite.
ACANTONAMENTO - actividade na qual se pernoita numa habitação.
ADRIÇA - espia que iça a bandeira no mastro.
A.E.M.- Associação de Escoteiros de Macau
A.E.P.- Associação dos Escoteiros de Portugal
A.G.P. - Associação das Guias de Portugal
ALCATEIA - secção dos lobitos
ALERTA - divisa dos escuteiros do CNE; grita-se para chamar a atenção de outro escuteiro
ALVORADA - fenómeno curioso e muito lento e que é a primeira coisa a acontecer num dia de acampamento
AQUELÁ - Chefe dos lobitos
ASPIRANTE - jovem que ainda não fez a Promessa
AVENTURA - secção ou ramo da AGP, para a faixa etária entre os 10 e os 14 anos; actividade típica da IIªsecção
AVEZINHA - elemento da AGP com idade entre os 6 e os 10 anos
AZIMUTE - direcção definida em graus a partir de um ponto, sendo de 0º para norte, 90º para este, 180º para sul, etc.)
B
B.A. - boa acção diária
BADGE - termo inglês para insígnia
BAGUIRÁ - adjunto do Chefe dos lobitos
BALU - adjunto do Chefe dos lobitos
BANDEIROLA - o mesmo que totem de patrulha
BANDO - grupo de 4 a 8 lobitos
BASE - sede dos caminheiros
BE PREPARED - original em inglês de "alerta" ou "sempre pronto"
BERET - termo em inglês, que significa boina
BIFURCADA - vara do caminheiro; o mesmo que Tronca
BIVACAR - passar a noite no mato
BIVAQUE - acampamento apenas para passar a noite
BOA-CAÇA - termo usado entre escuteiros para desejar felicidades, bom trabalho ou boa actividade.
BORNAL - saco de tiracolo para actividade, normalmente contendo sisal, ou material de campismo.
BOY SCOUT - termo mais apropriado, em inglês, para traduzir "escuteiro"
B.P. - abreviatura por que é conhecido Baden-Powell
B.P.(um) - chapéu de escuteiro de abas largas
B.S.A. - abreviatura de Boy Scouts of America, a associação de escuteiros dos EUA
BUREAU MUNDIAL - secretariado mundial do escutismo, o qual serve de referência e reúne todas as associações escutistas do mundo, presentemente na Suiça
C
CABANA - sede dos Exploradores
CABEÇA - material de campo que os escuteiros muitas vezes se esquecem de levar para os acampamentos
CABEÇA-DE-LOBO - condecoração atribuída a escuteiros do CNE que revelem assiduidade, bom comportamento e bom aproveitamento (fitas: amarela, verde, azul ou encarnada, conforme a secção a que pertença o escuteiro)
CABIDE DE FARDA - escuteiro vaidoso e pouco trabalhador
CADERNO DE CAÇA - pequeno livro ou caderno, feito pelo escuteiro, e onde ele aponta todas as coisas de interesse; caderno com que o escuteiro "caça"
C.A.F. - Curso de Ajuntos de Formadores, destinado a dirigentes que participarão em cursos de formação de dirigentes (insígnia de madeira de 3 contas)
C.A.P. - Curso de Aprofundamento Pedagógico, destinado a chefes de unidade, e relativos a uma unidade específica (insígnia de madeira de 2 contas)
CAMINHEIROS - escuteiros com mais de 17 anos
CAMPO-ESCOLA - campo com infraestruturas onde tradicionalmente se dá instrução a dirigentes ou guias, normalmente também usado como local de acampamento para escuteiros; em Portugal há vários: Caparica (AEP), S.Jacinto (CNE), Fraião (CNE), etc.
CANHOTA - nome por que é conhecido o aperto de mão escutista, feito com a mão esquerda.
CANTIL - recipiente fechado usado para transportar água nas caminhadas
CANTINA - panelas, tachos e restante equipamento de culinária para os acampamentos
CARAVELA - secção ou ramo da AGP, para a faixa etária entre os 14 e os 18 anos
CARICAS - insígnias de especialidade
CAVALEIRO DA PÁTRIA - última etapa do sistema de progresso escutista; esta insígnia é concedida ao escuteiro que, para além de ter completado as provas todas da insígnia de Ouro e de ter conquistado várias especialidades, demonstre qualidades extraordinárias como escuteiro, como pessoa e como cidadão, e que os seus dirigentes o achem deveras merecedor de usar essa insígnia.
C.D.F. - Curso de Directores de Formação, destinado aos dirigentes que irão dirigir cursos de formação de dirigentes (insígnia de madeira de 4 contas)
CHEFE DE GRUPO - Chefe dos Exploradores ou dos Pioneiros (CNE); Chefe de Agrupamento (AEP)
CHEFE DE EQUIPA - responsável por uma equipa de caminheiros
CHEFIA - relacionado com os chefes ou com a equipa de animação
CHEFIA DE CAMPO - conjunto dos chefes responsáveis pelo acampamento
CHEFINHO - nome dado carinhosamente aos chefes
C.I. - Curso de Introdução, destinado a todos os futuros dirigentes que nunca tenham sido escuteiros, e que devem fazer antes do CIP
CICLO DE HOMÓGRAFO - o código homógrafo está dividido em ciclos, cada um correspondente á posição fixa de uma das bandeirolas
C.I.P.- Curso de Iniciação Prática, que todos os dirigentes têm de fazer antes de serem investidos, no CNE
CLÃ - secção dos caminheiros
COMPROMISSO DE HONRA - o mesmo que a Promessa
CORRIDA DE AZIMUTES - jogo tradicional com um percurso feito pelo seguimento de direcções definidas por azimutes
C.N.E. - Corpo Nacional de Escutas~
COLAR-DE-N'ÁLVARES - condecoração mais alta do CNE, atribuída a pessoas que tenham prestado serviços extraordinários e de muito valor ao CNE; é usada automáticamente pelo Chefe Nacional (fitas: branca com risca vermelha central ao alto)
COMPANHIA - agrupamento da AGP
COMPETÊNCIAS - insígnias diversas cujas provas obdecem a requisitos específicos de determinadas áreas e especialidades
CONSELHO DE GUIAS - reunião da Equipa de Animação com os Guias de Patrulha, e onde se tomam decisões relativas ao Grupo; os Guias estam nesta reunião para representar as suas patrulhas;
COPO-DE-CANTIL - copo de metal que normalmente acompanha os cantis militares e que pode servir para beber, comer, cozinhar ou despejar água no número do elefantezinho
CORPO DE SCOUTS CATÓLICOS PORTUGUESES - nome inicial do CNE;
CROQUIS - esboço de uma área geográfica contendo as características mais importantes
CRUZ-DE-ABNEGAÇÃO - condecoração atribuída a escuteiros do CNE que tenham posto em risco a própria vida ao tentar socorrer outras vidas (fitas: vermelha com risca amarela central ao alto)
CURSO DE GUIAS - actividade só para guias onde lhes é dada instrução mais avançada
D
DIRIGENTE - o mesmo que chefe
DIVISÃO - grupo de escuteiros da mesma faixa etária; na AEP existem 4: Alcateia, Tribo Júnior, Tribo Sénior e Clã
D.M.F.- Depósito de Material e Fardamento, CNE
E
ÉCLAIREUR - termo francês para "escuteiro"
EMPREENDIMENTO - actividade típica da IIIªSecção
E.p.R. - abreviatura do livro "Escutismo para Rapazes"
EQUIPA - grupo de 4 a 8 pioneiros ou caminheiros
EQUIPA DE ANIMAÇÃO - equipa de dirigentes e/ou caminheiros que orientam e/ou chefiam uma secção, ou actividade
ESCALPO - fitas com as cores da patrulha; troféu obtido pela patrulha e que é pendurado no totem da patrulha;
ESCOLA DE GUIAS - o mesmo que Curso de Guias
ESCOTEIRO - o mesmo que escuteiro, mas usado noutras associações, por exemplo AEP, AEM e UEB.
ESCOTEIRO DA PÁTRIA - o mesmo que Cavaleiro da Pátria, na AEP
ESCUTA - o mesmo que escuteiro
ESPIA - corda utilizada para amarrações e nós
ESCUTEIRO DE PAU E CORDA - escuteiro desalinhado e pouco sabedor
ESCUTEIRO DE SALA - escuteiro aprumado e condecorado que só aparece em festas e cerimónias.
ESPECIALIDADES - insígnias tipo competências atribuídas a caminheiros; antigamente, as insígnias de competência eram chamadas especialidades
EXPLORADOR - escuteiro com idade entre os 10 e os 14 anos (CNE); tradução literal para português da palavra inglesa "scout" que significa escuteiro (ou batedor);
F
FITINHAS - fitas usadas pelos guias e sub-guias no bolso esquerdo
FLEXÕES - exercício de meditação muito salutar destinado aos escuteiros que percam a cabeça numa formatura
FLOR DE LIS - emblema do escutismo; revista oficial do CNE
FOGO DE CONSELHO - cerimónia á volta de uma fogueira, á noite, onde se apresentam canções, teatro, jogos e onde se fazem reflexões.
FORMATURA - maneira de os escuteiros estarem numa cerimónia qualquer, sob as ordens de alguém. As formaturas mais comuns são em coluna e em ferradura.
FOSSA - buraco feito no solo para lixo ou para servir de latrina
G
GAMBOZINO - animal de características especiais, nocturno, e que é muito difícil de caçar. Normalmente caçam-se nos acampamentos.
GILCRAFT (SÉRIE) - série de livros editada pelo Campo Escola de Gilwell Park (Londres) dedicados a dirigentes
GILWELL PARK - primeiro campo escola para formação de chefes
GIRL GUIDE - termo inglês para guia, do movimento das Guias;
GRANDE UIVO - saudação dos lobitos ao Chefe
GRITO DE PATRULHA - saudação feita pelos escuteiros de uma patrulha; também serve para estes comunicarem entre si á noite no mato.
GRITO DE ANIMAÇÃO - grito dado pelos escuteiros em sinal de agradecimento, aplauso ou reprovação.
GUIA - o líder do bando, alcateia, patrulha, grupo ou equipa; rapariga pertencente á AGP.
GUIDISMO - movimento originário do escutismo e que reúne apenas raparigas
H
HIPOPÓTAMO - latrina do acampamento
HOMÓGRAFO - técnica de sinalagem por meio de um código (código homógráfico) usando bandeirolas ou mãos nuas, baseado em posições diferentes dos braços
HORÁRIO DE CAMPO - programa com o horário das actividades de um acampamento, e que é feito de propósito para toda a gente se atrasar
I
IMPOSSÍVEL - aquilo que qualquer coisa nunca é para um escuteiro;
INDABA - encontro de dirigentes
INSÍGNIA DE MADEIRA - cordão de couro com contas de madeira usada pelos dirigentes que tenham concluído um curso para dirigentes tipo CAP ou CAF,
INSÍGNIA DE MÉRITO - insígnia que se atribui ao escuteiro que tire, pelo menos, uma competência de cada área, e que só é retirada da farda quando tire a primeira especialidade no Clã.
INSPECÇÃO - visita feita pela chefia de campo aos campos de patrulha para descobrir esparguete, papel de rebuçado e bocadinhos de salsicha no chão.
INTENDENTE - elemento da patrulha encarrege da compra ou busca de comida ou material;
INTER - concurso inter-patrulhas, em que as patrulhas competem entre si em diversos assuntos na disputa de um troféu
INVESTIDURA - compromisso para determinado cargo escutista, normalmente equivalente á promessa mas para dirigentes e caminheiros
J
JAMBOREE - acampamento internacional
JAMBOREE-NO-AR - actividade anual que põe escuteiros de todo o mundo a comunicarem uns com os outros através de rádios de rádio-amadores, durante 48 horas.
JARRETEIRA - liga com a cor da secção que segura as meias.
JERRICAN - contentor de plástico para transportar água nos acampamentos.
JUNTA - sede da Junta Regional; onde se pode comprar uniformes, livros escutistas, insígnias, etc.
K

L
LATAS - o mesmo que cantina ou marmita
LISTEL - sítio da insígnia associativa onde se escreve a divisa escutista
LOBITISMO - movimento originário do escutismo e que contempla apenas lobitos
LOBITO - escuteiro com 6-9 anos
M
MARMITA - o mesmo que cantina ou latas
MASTRO - da bandeira; tubos que sustêm o tecto da tenda;
MEDALHA-DE-CAMPO - condecoração atribuída a escuteiros do CNE que se distingam em grandes acontecimentos da vida em campo (fitas: verde claro, com risca amarela central ao alto)
MEDALHA-DE-HEROÍSMO - condecoração atribuída a escuteiros do CNE que tenham cometido actos de coragem e heroísmo ao socorrerem pessoas ou bens (fitas: amarela e verde)
MOINHO - secção ou ramo da AGP, para maiores de 18 anos
MOOT - encontro mundial de caminheiros (equivalente ao jamboree)
MORSE - código de comunicações usando pontos e traços, e que pode ser usado por diversos meios (apitos, nuvens, luz, reflexos de luz, fogueiras, piscar de olhos, etc)
MOSQUETÃO - peça de metal com o formato de uma argola oval, com abertura, usada em montanhismo, e que se usa de cada lado do cinto de escuteiro;
MOVIMENTO - quando se fala do movimento escutista.
N
NACIONAL - acampamento nacional com escuteiros de todo o país
NECKER - termo inglês para lenço
NHANHA - refeição típica feita por escuteiros em campo
NHECA - o mesmo que nhanha
NINHO - patrulha de avezinhas
NÓ-DA-AMIZADE - nó em esquadria que se dá com as duas pontas do lenço durante actividades com muitos escuteiros
NÓ-DE-MÉRITO - condecoração atribuída a escuteiros do CNE que demonstrem fidelidade á Lei, Princípios e Promessa, ser exemplo de atitudes em favor da comunidade, etc.(fitas: amarelo, verde, azul e vermelho)
NOITE DE CAMPO - coisa que os escuteiros gostam de juntar, e que ganham por cada vez que dormem num acampamento; se ficarem acordados também ganham.
NOVATO - o mesmo que aspirante, mais caracacterizado pela sua falta de experiência
NOVIÇO - escuteiro que passou de secção mas que ainda não renovou a sua Promessa na nova secção
NÚMERO - número de Fogo de Conselho, que pode ser uma canção, um jogo, uma história, uma peça de teatro, etc.
O
OLH´ Ó DÉCIMO! - recomendação feita a um escuteiro para lhe lembrar o 10º artigo da Lei do Escuta
P
PALAVRÃO - palavra, que pode ser pequenina, e que um escuteiro costuma dizer para pedir para lavar a loiça ou fazer flexões
PASSAGEM - mudança de secção
PATA-TENRA - escuteiro novato, inexperiente, que em campo dá mostras de não se saber desenrascar nem de trabalhar em equipa
PATCH - termo inglês para insignia
PENACHO - espécie de molho de penas usada pelos chefes no chapéu BP
PESCADINHAS - o mesmo que fitinhas
PIONEIRISMO - arte de fazer nós e construções
PIONEIROS - escuteiros com 14-16 anos
PISTA - percurso marcado com sinais especiais (sinais de pista) ou com objectos, ou de qualquer outra maneira.
PÓRTICO - construção de campo por onde os escuteiros entram para o seu campo de patrulha.
PROGRAMA - plano para uma actividade e muito sujeita a alterações
PROMESSA - cerimónia em que o jovem passa a ser escuteiro
P.T. - abreviatura de pata-tenra
Q
QUENÉ - escuteiro do CNE chamado por outro de outra associação
R
RAID - actividade em que se andam grandes distâncias a pé, normalmente de mais de 24h
REGIONAL - acampamento com escuteiros da mesma região
ROVER - termo em inglês para caminheiro
S
SAÍDA DE CAMPO - actividade fora da sede, com a duração máxima de um dia
SAL - condimento que o escuteiro costuma esquecer de deitar na comida, ou cuja quantidade nunca acerta
SCARF - termo inglês para lenço
SCOUT - termo em inglês que significa escuteiro; batedor; explorador;
SCOUTING FOR BOYS - "escutismo para rapazes" em inglês;
SECÇÃO - o mesmo que divisão
SEMPRE ALERTA PARA SERVIR - lema dos dirigentes do CNE
SEMPRE PRONTO - divisa dos escuteiros da AEP; um "sempre pronto" é um escuteiro da AEP; grita-se para chamar a atenção de um escuteiro da AEP; revista oficial da AEP
SEMPRE PRONTO PARA SERVIR - lema dos dirigentes da AEP ou AEM
SENTIDO - posição que se deve tomar em sinal de respeito. É feita com os calcanhares juntos, braços ao longo do corpo, e queixo ligeiramente levantado.
SENTIDO DE HUMOR - aquilo que nunca falta a um escuteiro
SERVIR - lema dos caminheiros
SISAL - tipo de corda muito usada pelos escuteiros em construções
S.JORGE - cavaleiro-santo patrono dos escuteiros em todo o mundo
S.M.U. - Serviço de Material e Uniformes, AEP
T
TONG QUAN - termo chinês para escuteiro
TOTEM - conjunto da vara, bandeirola e escalpos da patrulha, usada apenas pelo guia ou seu substituto.
TRALHA - lado da bandeira onde segura a adriça
TRÊS-FITAS - guia de grupo ou alcateia
TRIBO - secção dos Exploradores ou Pioneiros, na AEP
TRIBUNAL DE HONRA - reunião dos Guias com a Equipa de Animação para julgar o acto de algum escuteiro que tenha atentado á Lei do Escuta; por norma, se o réu for um dos Guias, nenhum sub-Guia poderá participar nesse Tribunal de Honra;
TRILHO - caminho de terra batida no meio do mato; pode ser largo para passar um carro, ou estreito para só caber uma pessoa
TRONCA - vara do caminheiro
U
UEB - União dos Escoteiros do Brasil
UNIDADE - o mesmo que divisão e secção; no CNE há a Alcateia, Grupo Explorador, Grupo Pioneiro e Clã
V
VEDAÇÃO - divisão normalmente feita com sisal e que delimita o campo de cada patrulha nos acampamentos
VOLUNTÁRIO - (para lavar a loiça ou fazer flexões) escoteiro que, depois de fazer uma asneira, se oferece prontamente para uma dessas tarefas.
W

X

Y

Z

CONSTRUIR UM ABRIGO

Nesta altura do ano, por excelência propícia a acampamentos, cá fica mais uma sugestão para apreciarem a vida ao ar livre: o abrigo.


A função principal de um abrigo é proteger o escoteiro do frio, vento, chuva e outras condições climatéricas desagradáveis ou mesmo perigosas para a sua saúde. Um abrigo bem construído também pode oferecer conforto e bem estar psicológico.


Quanto maior for o tempo de acampamento, maior será a importância a dar à forma como o abrigo é construído. Um abrigo feito à mão pode ir de um rápido e simples alpendre a uma cabana de troncos completamente calafetada. A sofisticação do abrigo a construir depende de vários factores como o tempo e material disponíveis, o conforto pretendido e naturalmente o engenho do “artista”! Uma característica fundamental para construir um abrigo eficaz e “habitá-vel” é improvisar. A improvisação combinada com a criatividade e alguns conhecimentos básicos podem produzir um abrigo robusto e confortável.


Dever-se-á procurar um local seco para acampar, preferencialmente plano, sem pedras, ramos ou coutos de troncos (daqueles que nos fazem dar voltas a noite inteira sem dormir!). O conforto do abrigo começa com a escolha do local. Um ponto alto no terreno, um local bem aberto e afastado de pântanos é o ideal. Para além disso, há que ter atenção à intensidade e direcção do vento. A entrada do abrigo deve sempre estar “de costas” para o vento. O tipo de abrigo a construir depende do tempo disponível para o preparar e do tempo que nos vamos servir dele.
Há vários tipos de abrigo. Desde aqueles que se fazem aproveitando os recursos que a natureza nos dá, como é o caso dos salgueiros, das árvores caídas ou dos troncos; até àqueles que, para os construir, recorremos a materiais, como é o caso de pára-quedas, de colmo ou em “A”, o alpendre, o famoso teepee (que falámos no Canto de Patrulha anterior), o mongol ou o abrigo do Índios Navajos ou abrigo subterrâneo, que pela sua peculiaridade passamos a descrever:
- escava-se no solo um buraco rectangular ou quadrado, com cerca de um metro de profundidade;
- escoram-se as paredes com toros presos por estacas e faz-se uma rampa de acesso;
- criam-se cerca de três estacas de cada lado (na parte de fora, afastados cerca de 50 cm do limite do buraco) para suportarem um tronco que servirá de apoio às varas do colmo;
- o colmo é constituído por diversas varas flexíveis que atravessam o abrigo de lado a lado, formando uma cobertura curva;
- cobre-se a estrutura com folhas, oleados, panos de tenda, sem esquecer, obviamente, de fazer um respirador!!
Este abrigo é desaconselhado durante as épocas de chuva, porque inunda sempre!